domingo, 12 de fevereiro de 2012

fragmento nº1...pseudoautobiográfico

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Os dedos deslizam pelas teclas como querendo dizer algo...

O dono dos dedos não consegue os controlar e escreve coisas que talvez não façam sentido algum...

Na cadeira, ele bebe seu chá da noite (aquele feito para acalmar o espírito e feito para se ter um dia incrível...terminando no fim deste seguinte como heroína do dia, resolvendo mil problemas que não são seus...

mil pensamentos lhe correm a cabeça...mas são histórias suas...só suas...ninguém as quer saber...não interessa nada a ninguém...são apenas suas loucuras...seus mil personagem dentro do corpo querendo agir e este não dando vazão a coisas tão bipolares...

Ela coça a cabeça e se faz cafuné...tem sexo mas não tem amor...está vazia...oca...tem sexo da
melhor qualidade e só...
mas quem disse que aquele sexo era de boa qualidade?

E o que importa seu sexo? Por que está sempre a contar para todos sobre seu

sexo?

Na noite passada estivera na cama de um novo...com quem nunca estivera; gozara...mas gozou mais hoje à tarde com seu vibrador e uma música maluca de uma banda chamada Air...

Se sente a contradição entre o antigo e o novo... tem os dois dentro de si que não se suportam...


Abre as janelas, uma lufada de ar gelado de depois da chuva a emociona e ela chora...
ninguém viu.

Fica pelada. sente-se mais mulher quando consegue olhar os peitos de fora...

quer se embalar e dormir consigo de conchinha...

o quarto a oprime.


acende um baseado e o traga...

pronto, pronto criatura...tens mais algumas horas de tranquilidade.

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