quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Quando o sol chover na nossa pele, vamos desejar nunca ter vindo à Terra



No centro da terra borbulha uma força. Um líquido metálico é centrifugado pelas constantes piruetas da Terra.   Esse líquido gera uma força: o campo magnético. Sem ele estaríamos todos sujeitos às radiações do espaço. A cada milésimo de segundo este campo magnétio se torna mais fraco. Em algum tempo, haverá uma completa desgmanetização do planeta. Radiação cósmica. Vento. Silêncio.

Se aproxima da Terra uma tempestade solar. Da noite para o dia, perderemos todo os canais de sistemas de telecomunicação. Televisão. Internet. Energia. Ocorreu, em 1859, uma tempestade geomagnética menor que essa. Causou incêndios em escritórios de telégrafos, eletrificou cabos de transmissão e produziu auroras boreais intensas. Dessa vez não terá volta. Morreremos queimados no escuro.
As erupções solares já ejetaram no espaço uma massa coronal (nuvem de plasma de intenso campo magnético) a uma velocidade fenomenal de 6,4 milhões de km/h.
Auroras boreais cobrirão a Terra um minutos antes de tudo se apagar para sempre. O céu introduz aos poucos o que está por vir. Ri. Venta. Começou a contagem regressiva.

2 comentários:

  1. assustador como um texto pode te levar ao chão!

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  2. Eu queria assistir isso de algum lugar... Talvez com Bach. Talvez seja melhor não dizer que isso passou pela minha cabeça.

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