Um movimento externo que desemboca na construção de uma fábula a partir das necessidades da causa. A fábula nada mais é do que a construção de narrativa do sujeito sobre o acaso/presente. Fabular a realidade. Justificar tudo.
O que você vê?
Eu vejo uma situação que acontece, simultaneamente à cena, fora da sela de ensaio, desse pedaço do espaço, do teatro. Elas observando a rua da janela. O verso das embalagens de cigarros são cartas de taro, e as cartas anônimas são em inglês. Parece que o problema é o cheiro do ralo. Parece…
“Faz-se uma ruptura, traça-se uma linha de fuga, mas corre-se sempre o risco de reencontrar nela organizações que reestratificam o conjunto, formações que dão novamente o poder a um significante, atribuições que reconstituem um sujeito.” (Deleuze, Guatarri, 1980, p26)
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