terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Música é prazer de presente

A música ao mesmo tempo que é manifestação de prazer é composta por organização que ratifica a harmonia. Quem sabe esteja me referindo ao meu desejo por harmonia, que é repulsão ou quem sabe esteja falando mesmo das músicas que fazem parte do nosso dia-a-dia. Das que fazem parte e estabelecem uma fuga, um desvio, ao mesmo tempo. Das que sobrevivem no presente.
Vejo duas possibilidades, a primeira é a música que não representa mas dissimula o externo, tudo o que está fora da sala-de-ensaio, do teatro… ou a superfície, o corpo da música no espaço como figura. A segunda possibilidade que não elimina a primeira, é a ficcionalização do externo, ou a tentativa. É criar experimentos composicionais, pensar dramaturgia sonora e harmonia para ser letrada.

Neste caso uma linda música pode representar multidão.

(Ignorem essa letra melosa, se atentem ao Sax)

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