quinta-feira, 12 de abril de 2012
Todo recomeço é o fim
Quantos fins tem um peça? A cada segundo que passa a cena é desterritorializada por esboços de intimidade, sugestões de afetos. Tudo o que parece restar de uma história, todas as ruínas de uma arquitetura de memórias é levada embora, não se sabe para aonde. Até o início, o terceiro sinal é carregado de passado, a peça está sempre para acabar. Não se sabe aonde se diz, nem sobre o que exatamente. Encanamento, tubulações sugerem um entre quatro paredes, interior. Para aonde vão os canos? Toda possibilidade de início é janela, um único mofo na parede de um cômodo parece ser o motivo de tudo. Será que elas resolveram juntas deixar de existir para o mundo?
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será que o mundo desistiu de existir?
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