quinta-feira, 16 de agosto de 2012

eu, tentando entender. as vezes é só pensamento

um cano. uma direção oca, longilínea. o silêncio oco do vazio. três pessoas resolveram juntas deixar de existir para o mundo. ela pega o cigarro e decide fumar lá fora.
não... uma bifurcação. elas compartilham o mesmo espaço, mas não o mesmo tempo. ela observa a janela, inexpressiva. acha bonito, mas dói.
bifurcação. o mofo parte da parede, invade a cena e parece ser o motivo de tudo. o tempo nos mofa e assim lhe concedemos existência. ela carrega o mofo nas cordas vocais, toda vez que decide se explicar, o espaço é engolido. 379, 548 mil, 785 bilhões, 958 mil bifurcações.
...
quantos fins tem uma peça?

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